Seminário Nacional de Dança & Educação de Pernambuco 2014

O evento, no Recife, conta com incentivo do Prêmio Funarte de Dança Klauss Viana e vai abordar o tema “Cartografias da Dança e da Educação no Brasil”. Inscrições já abertas e gratuitas.


O Acupe Grupo de Dança, sob coordenação do produtor cultural, diretor, bailarino e arte educador Paulo Henrique Ferreira, vai promover o “Seminário Nacional de Dança & Educação de Pernambuco 2014” de 2 a 7 de dezembro, no Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, no Recife, sob incentivo do Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna. O evento bienal, já em sua terceira edição e sob o tema “Cartografias da Dança e da Educação no Brasil”, se propõe a desenhar, ampliar e aprofundar territórios e fronteiras entre a dança e a educação que se processam nas dinâmicas das interações nos Brasis de hoje. A programação, com curadoria nacional da paulistana Isabel Marques e curadoria local do próprio Paulo Henrique Ferreira, reúne palestras, workshops, noite de autógrafos para publicações em arte e apresentação de espetáculos, com entrada sempre franca e inscrições realizadas somente pelo site www.acupegrupodedanca.com.br.

A meta é contribuir para um diálogo mais profícuo entre as diversas formas do dançar e educar, abordando temas como a ação cultural, a mediação cultural, as políticas públicas, os espaços e lugares, o ensino de dança e a atividade dos grupos artísticos, de modo a formar redes significativas de interações entre todas essas possibilidades de compreensão, corporeificação e atuação dos profissionais da dança/educação do/no Brasil. “Há algum tempo, víamos poucos eventos que discutiam essa relação sobre o ensino da dança. Aconteciam festivais grandes, falava-se muito da produção artística, mas quase não se discutia sobre educação e dança. Nesta 3ª edição do Seminário, ampliamos o tema, abrindo espaço para outras linguagens artísticas. Desta vez, convidamos pessoas para tratar, por exemplo, de políticas públicas, para fazer essa ponte com assuntos mais abrangentes, afinal, as linguagens se completam, como um diálogo mais globalizado. Mas é claro que mantemos o foco principal na dança e na educação”, diz o coordenador e curador local, Paulo Henrique Ferreira, que é pós-graduado em Ensino da Dança pela Universidade de Pernambuco (UPE).

PROGRAMAÇÃO (sempre no Centro de Formação e Pesquisa das Artes Cênicas Apolo-Hermilo, Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife. Tel. 3355 3321). Inscrições já abertas no site www.acupegrupodedanca.com.br:

Dia 2 de dezembro (terça-feira)
Workshop 1, História da Dança, com Cláudia Guimarães (SP/PE), das 9 às 12h

Credenciamento com entrega de crachá, das 15 às 18h




Apresentação do espetáculo “Sarará”, com o Acupe Grupo de Dança, 18h

Noite de autógrafos para publicações em arte, 19h





Dia 3 de dezembro (quarta-feira)
Workshop 1, História da Dança, com Cláudia Guimarães (SP/PE), das 9 às 12h

Palestras sobre Ensino de Dança e Grupos Artísticos, das 15 às 18h
Palestrantes: Isabel Marques (SP) e Adriana Gehres (PE). Mediador: José Manoel Sobrinho (PE).

Apresentação do espetáculo “Moto Perpétuo”, do Instituto Peró (PE), 18h

Dia 4 de dezembro (quinta-feira)
Workshop 1, História da Dança, com Cláudia Guimarães (SP/PE), das 9 às 12h


Palestras sobre Espaços e Lugares, das 15 às 18h
Palestrantes: João Fernandes (CE/AM), Romildo Moreira (PE) e Ailce Moreira (PE). Mediadora: Daniela Santos (PE)

Apresentação do espetáculo “Na Malandragem do Feminino”, do Paço do Frevo (PE), 18h



Dia 5 de dezembro (sexta-feira)
Workshop 2, Produção Cultural Para Dança, com João Fernandes (CE/AM), das 9 às 12h

Workshop 3, Dramaturgia de Dança, com Cibele Sastre (RS), das 9 às 12h

Palestras sobre Ação Cultural, das 15 às 18h
Palestrantes: Everson Melquíades (PE) e Cibele Sastre (RS). Mediador: Paulo Henrique Ferreira (PE)

Apresentação do espetáculo “TRIA”, da Cia. Caleidos de Dança (SP), às 18h

Dia 6 de dezembro (sábado)
Workshop 2, Produção Cultural Para Dança, com João Fernandes (CE/AM), das 9 às 12h

Workshop 3, Dramaturgia de Dança, com Cibele Sastre (RS), das 9 às 12h

Palestras sobre Mediação Cultural, das 15 às 18h
Palestrantes: Maria Lúcia Pupo (SP) e Luís Reis (PE). Mediadora: Tatiana Meira (PE)

 


Apresentação do espetáculo “Territórios – 7 Lugares do Masculino”, do Acupe Grupo de Dança, 18h



Dia 7 de dezembro (domingo)
Workshop 2, Produção Cultural Para Dança, com João Fernandes (CE/AM), das 9 às 12h

Workshop 3, Dramaturgia de Dança, com Cibele Sastre (RS), das 9 às 12h

Palestras sobre Políticas Públicas, das 15 às 18h
Palestrantes: Fabiano Carneiro (RJ) e Liana Gesteira (PE). Mediador: Marcelo Sena (PE)

Apresentação da “Performance Jam”, do Coletivo Lugar Comum (PE), e entrega de certificado, às 18h

________________

Contato: Paulo Henrique Ferreira – coordenador e curador local (81) 3339 7063 ou 9145 7259
Contato: Isabel Marques – curadora nacional (11) 9654 4779


             Leidson Ferraz (81) 3222 0025 / 9292 1316.

Histórias Recicladas




Coopvila apresenta ESPETÁCULO TEATRAL Historias Recicladas
Catadoras encenam Histórias de vida, de Fatos Que marcaram SUAS Vidas e
é Sua Luta POR Trabalho e moradia Dignos. "A luta continua!"

Histórias Recicladas 
ESPETÁCULO teatral de catadoras de Maceió, Alagoas.
Quando: 11 de Dezembro, 20:00 horas
Onde: Teatro Hermilo Borba Filho
Patrocínio: Petrobras

Doze Mulheres, COM IDADE variando Entre 16 e 53 anos, Integrantes da Coopvila, a Cooperativa de Catadores da Vila Emater e filhas-de-catadoras Que Vivem, na Vila Emater II, São como Estrelas da Montagem Teatral Historias Recicladas. A PEÇA retrata a História de vida de catadoras Que trabalhavam no Antigo lixão de Maceió e TEM Como tema central a Reciclagem e Renascimento.

O Cenário Remete à Intimidade de Uma Sala de estar, na qua dez catadoras, Duas Jovens da Comunidade e Uma educadora social, recebem o Público de forma simples e envolvente, rememorando e REPRESENTANDO uma Trajetória de SUAS Vidas, faça interior Ao lixão de Maceió Até um Criação da cooperativa.

O ESPETÁCULO Histórias Recicladas TEM Como Objetivo sensibilizar O Público do Pará A Questão da Reciclagem e SUAS implicações, despertando uma Reflexão Sobre os Desafios da Construção de Uma Sociedade Justa e Sustentável, A PARTIR fazer questionamento central: "Qual É O Lixo de SUA vida?"

Processo de Trabalho
Em 2012, Carlos Lagoeiro, Diretor da companhia Teatro Munganga, com sede em Amsterdã, Holanda, foi Convidado cabelo Ceasb - Centro de Educação Ambiental São Bartolomeu Pará hum Trabalho com como catadoras da Coopvila, Preparando-Pará atuarem como also Como Agentes Culturais, expressando SUAS Histórias e Desejos de futuro POR Meio da arte.

Durante Dois meses, como catadoras vivenciaram hum Processo de Formação em teatro, Participando de Oficinas de Voz, Expressão Corporal, Atitude Cênica, Análise de texto (e contexto) e Interpretação. Tambem participaram da Criação do texto fazer ESPETÁCULO, that reuniu cordel e RELATOS a Partir dos temas trabalhados. O Trabalho Contou com o Apoio do Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Em 2013 O Trabalho foi retomado e fortalecido, como Integrando Ações do Projeto Coopvila: Reciclar e Educar,  com o patrocínio da Petrobras.

A COOPVILA

A Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila) e Um Empreendimento de economia solidária situada na Cidade de Maceió (AL). Fundada em dezembro de 2008, formada E POR 36 cooperados, Sendo a maioria Mulheres, Que as antes trabalhavam Pssaro UO não Antigo lixão de Maceió (DESATIVADO em abril de 2010).
Dentre como Atividades desenvolvidas destacam-se: Incentivo Ao cooperativismo Junto EAo catadores e catadoras; Implantação da Coleta Seletiva condomínios EM, Residências, Instituições de ensino, Estabelecimentos Comerciais e Órgãos Públicos; Mobilização Social POR Meio de ações Culturais e Educativas; Além da Atuação em fóruns e Conselhos, com o Objetivo de Construir Políticas Públicas Que promovam a Inclusão Social e Econômica dos catadores de materiais Recicláveis.




A COOPVILA Faz Parte do Movimento Nacional dos Catadores e fazer Fórum Brasileiro de Economia Solidária. Ao Longo da SUA Trajetória, conquistou Parceiros IMPORTANTES, dentre enguias, a Petrobras, a Fundação Banco do Brasil, Funasa, do Trabalho (TRT-AL) e SEBRAE Tribunal Regional. Atualmente Realiza o Projeto "Coopvila - e Reciclar Educar", Patrocinado Pela Petrobras, Que Tem contribuído par o fortalecimento da Gestão coletiva; a Organização do Trabalho, Expansão da Coleta Seletiva EA AMPLIAÇÃO da Comercialização da Coopvila, ó intercambio de experiencias e Articulação COM Organizações e Redes de Cooperativas de catadores.
FICHA TÉCNICA
Direção Geral: Carlos Lagoeiro - Teatro Munganga
Assistência de Direção: Claudia Maoli
Elenco: Eliene da Silva, Antônia Paulo dos Santos, Ivanilda da Conceição Gomes; Maria Carmira da Silva, Irenilda Maria da Conceição, Fabiana Amaral da Conceição, Maria Célia Silva dos Santos (China), Márcia Maria Silva dos Santos, jadna Santos da Silva, Fernanda da Silva Monteiro, Jedna Santos da Silva e Ana karolaine Silva dos Santos .
Direção de arte: Marcelo Santiago
Coreografia: Edu Passos
Video Arte: Gustavo Gelmini
Imagens do vídeo "O Lixão Sai, a Gente Fica" Direção de Marcelo Pedroso, Ceasb (2010).
Assistente cenografia: Beto Normande
Assistente figurino: Wiane Moreira
Cordel: "Do Êxodo rural, assim Favelas da Capital": Helcias Roberto Pereira
Assessoria: Ceasb - ​​Coordenação Geral: Eduardo Normande; Coordenação Pedagógica: Ana Lúcia Ferraz Menezes; Educadores:  Emanuel Lucas de Barros, Fernanda da Silva Monteiro e Helcias Roberto Pereira.

Coopvila: http://www.coopvila.com/
Ceasb: http://www.ceasb.org.br/
Teatro Munganga: www.munganga.nl www.facebook.com/teatromunganga

COOPVILA - Cooperativa dos Catadores da Vila Emater
Rua Livramento, s / n, Vila Emater, Jacarecica. Cep: 57,038-647 Maceió-AL / (82) 3241-4739
Email: coopvila.al@gmail.com /
Redes sociais: Coopvila (Facebook) /coopvila_al (Twitter) /



O Teatro Apolo recebe a estréia nacional da adaptação de Rei Lear

 
Clássico de Shakespeare ganha versão com três atrizes
Rei Lear tem direção do carioca Moacir Chaves e traz no elenco Paula de Renor, Sandra Possani e Bruna Castiel

A peça Rei Lear, considerada obra-prima de Shakespeare, terá curta temporada no Teatro Apolo, no Bairro do Recife, de 22 a 30 de novembro. A montagem da Remo Produções carrega a assinatura do premiado diretor carioca Moacir Chaves. O texto é encenado por três atrizes: Paula de Renor, Sandra Possani e Bruna Castiel. As duas primeiras já haviam trabalhado com Moacir Chaves na montagem Duas mulheres em preto e branco, de 2012, com texto de Ronaldo Correia de Brito. Nessa segunda empreitada, agora levando a tragédia de Shakespeare ao palco, o grupo continua o trabalho de pesquisa de linguagem: mesmo com dezenas de personagens, o texto não foi adaptado, apenas recebeu cortes.
“Encenar Rei Lear significa refletir sobre o mundo moderno e contemporâneo. Conhecemos mais de nós mesmos quando mergulhamos em um material desse alcance e envergadura”, analisa o diretor Moacir Chaves. Em Rei Lear, o monarca da Bretanha, ao chegar à velhice, se vê obrigado a dividir o seu reino entre as três filhas para garantir a sua sucessão. Segundo o teórico Jan Kott, o tema de Rei Lear é a decomposição e o declínio do mundo. “Dos doze principais personagens, metade é justa, a outra injusta. Uma metade de bons, uma metade de maus. A divisão é tão lógica e abstrata quanto numa peça de moralidade. Mas é uma peça de moralidade em que todos serão aniquilados: os nobres e os vis, os perseguidos e os perseguidores, os torturadores e os torturados”, escreve Kott no livro Shakespeare nosso contemporâneo. “O texto foi escrito em 1606, mas trata de questões pertinentes aos dias de hoje: como se constroem as estruturas de poder, injustiças sociais, tratamento ao idoso e à mulher”, complementa Chaves.
Além das atrizes, estão no palco os músicos Samuel Nóbrega e Tomás Brandão. Os dois executam ao vivo a trilha sonora criada especialmente para o espetáculo por Brandão e Miguel Mendes. Há uma tentativa de encontro entre a música eletrônica e a música popular, refletida, por exemplo, nas escolhas dos instrumentos: um sintetizador polifônico analógico e uma guitarra preparada. Os músicos adotam técnicas não convencionais que envolvem o uso de utensílios diversos nas cordas, interferências sonoras nos captadores e processamento digital e analógico do sinal produzido. Durante a encenação, Nóbrega e Brandão usam um aplicativo de smartphone chamado Garage Band, que permite a execução de ritmos em pads na tela, assim como a reprodução de faixas e o processamento do resultado geral com efeitos como reverb, eco e filtros.
Tanto a iluminação quanto o cenário são assinados por parceiros antigos de Moacir Chaves: Aurélio de Simoni e Fernando Mello da Costa, respectivamente. Já o figurino foi idealizado por Chris Garrido, que recentemente foi premiada pelo figurino do filme Tatuagem. O cenário é coberto por terra, onde placas com os nomes dos personagens são cravadas; ao fundo, colunas grandes de sustentação de biombos dão a ideia de torres gigantes de castelo. Nos biombos são colocados diversos figurinos de maracatu, cedidos pelo acervo do Maracatu Nação Pernambuco. O maracatu, associado às cerimônias de coração dos reis e rainhas do Congo, também tem rei e rainha, duque e duquesa, príncipe e princesa, assim como no universo europeu da Idade Média da história de Shakespeare.
A montagem, que estreou no Teatro Glauce Rocha, no Rio de Janeiro, onde também cumpriu curta temporada, foi viabilizada graças ao Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2013.

Sobre o diretor
Moacir Chaves tem mais de 25 anos de carreira e cerca de 40 espetáculos encenados. É considerado um diretor ímpar no cenário teatral brasileiro, por sua proposta arrojada de romper com conceitos estáticos, principalmente no que diz respeito à dramaturgia, utilizando-se de textos literários, poemas, autos de processos e escritos filosóficos na construção da cena. Tem dirigido espetáculos para grandes nomes do teatro brasileiro, com trabalhos reconhecidos pelo público e pela crítica. Atualmente é diretor artístico da Companhia Alfândega 88, no Rio de Janeiro. Dirigiu espetáculos como Esperando Godot, com Denise Fraga e Rogério Cardoso; Sermão da Quarta-feira de Cinzas, com Pedro Paulo Rangel, espetáculo que recebeu os prêmios Shell, Molière e Mambembe; Roberto Zucco, com Marcos Breda, André Mattos e outros, vencedor do Shell; e O altar do incenso, com Marília Pêra e Gracindo Júnior.

Sobre a produtora
A Remo produz espetáculos para teatro desde 1993, inclusive com co-produções com grupos da Holanda e Portugal. São do repertório da Remo: Patética, Salto Alto, Arlequim, Besame Mucho, Fernando e Isaura, Abelardo e Heloísa, Quem Tem, Tem Medo, Histórias de Além-Mar, Carícias e Duas Mulheres em Preto e Branco. Criou e manteve o Armazém 14, onde manteve o Teatro Armazém, que funcionou por mais de dez anos, contribuindo para a fruição do teatro pernambucano. Produziu ainda programas para Tv, como o Som da Sopa.

Serviço:
Rei Lear
Estreia: 22/11 (sábado), às 20h
Temporada: Quintas e sextas-feiras, às 19h; sábados e domingos, às 20h. Até 30/11
Onde: Teatro Apolo (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Quanto: R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada)
Informações: (81) 3355-3320
 
Ficha técnica:
Autor: William Shakespeare
Diretor: Moacir Chaves
Atrizes: Bruna Castiel, Paula de Renor e Sandra Possani
Iluminação: Aurélio de Simoni
Cenografia: Fernando Mello da Costa
Figurinos: Chris Garrido
Trilha sonora: Tomás Brandão e Miguel Mendes
Operação de luz: Beto Trindade
Execução da trilha sonora ao vivo: Tomás Brandão e Samuel Nóbrega
Projeto gráfico: Clara Negreiros
Preparação vocal: Carlos Ferrera (1ª fase); Luciano Brito/ Acorde´s Escola de Música(2ª fase)
Cenotécnico: Cristóvam Sovagem
Confecção adereços: Manuel Carlos
Confecção de figurino: Edilene Melo (Catirina)
Produção Executiva: Elias Vilar
Produção geral: Paula de Renor
Realização: Remo Produções Artísticas e Centro de Diversidade Cultural Teatro Armazém
 
 
Atendimento à imprensa:
Rabixco Comunicação e Produção Criativa
Pollyanna Diniz – (81) 9726-8680
Maurício Spinelli – (81) 9975-9246

TrÊs mulheres e um bordado de sol

Compassos Cia. de Danças estreia novo espetáculo em novembro em curta no teatro Hermilo Borba Filho

“Três mulheres e um bordado de sol” leva à cena as marcas vividas no encontro do grupo durante três anos de pesquisas literárias, visuais e corporais com a presença constante e cortante das obras e biografias de três artistas que deixaram sua voz ecoando em poesia para o mundo: Clarice Lispector, Edith Piaf e Frida Kahlo

“Não importa o que se diga, todo começo é um
encontro, por isso os mortos nunca partem de mãos vazias...”


(Silvia Góes – trecho do roteiro do espetáculo Três mulheres e um bordado de sol)







SINOPSE 

“Três mulheres e um bordado de sol” leva à cena as marcas vividas no encontro dos integrantes da Compassos Cia. de Danças durante três anos de pesquisas literárias, visuais e corporais com a presença constante e cortante das obras e biografias de três artistas que deixaram sua voz ecoando em poesia para o mundo: Clarice Lispector, Edith Piaf e Frida Kahlo. O encontro. É disso que fala “Três mulheres e um bordado de sol”. Um olhar dançado sobre o ser mulher criando sua própria história no mundo na construção cotidiana da sua obra, suas multiplicidades, frestas e singularidades; seus gritos, sussurros e silêncios; cores, sabores e cheiros; violências, indiferenças e delicadezas... O espetáculo foi sendo aos poucos fecundado a partir de três personalidades femininas marcantes da arte ocidental em diversas linguagens: música, artes plásticas e literatura. Uma brasileira um tanto pernambucana nascida na Ucrânia, Clarice Lispector; uma francesa que num dia qualquer, das ruas de Paris, partiu com seu canto para muitos tempos e lugares, Edith Piaf e outra que transfigurou em cores a sua dor e do México se instalou em ventres diversos ao redor do planeta, Frida Kahlo. Mulheres que deram corpo a obras que agora ganham outros corpos em novas interpretações.O livro “A paixão segundo G.H.”, de Clarice Lispector; as cartas e diários de Clarice, Frida Kahlo e Edith Piaf; suas vastas obras e paixões; amores e biografias e a alma selvagem que traduz as cicatrizes deixadas por elas no mundo e em cada um dos bailarinos-atores-iluminadores em cena; a vida e a morte. O encontro. É disso que fala “Três mulheres e um bordado de sol”. Tudo em “Três mulheres...” é marcado pela ação de borrar fronteiras. É dança e é teatro; literatura e música; todo o jogo das luzes é operado pelos próprios bailarinos em tempo real; tem inspirações no cinema e na vida cotidiana; é um rasgo onde o eu, o outro e o mundo compõem o tempo. O número três e seus múltiplos dão o ritmo das escolhas e “capítulos” do roteiro, a simbologia do triângulo como forma, a força da voz expressa em nuances e cores... “Três mulheres e um bordado de sol” é voz e silêncio, tempo real e memória, tudo junto, num jogo onde o público compõe e compartilha o espetáculo que será visto a cada apresentação.


FICHA TÉCNICA

TrÊs mulheres e um bordado de sol

Espetáculo de dança teatro
Faixa etária – 12 anos
Direção geral – Raimundo Branco
Pesquisa histórica, literária e dramatúrgica: Silvia Góes
Concepção dramatúrgica: Raimundo Branco e Silvia Góes, com colaboração artístico-poética de Patrícia Costa
Direção corporal e arrumação cênica: Raimundo Branco e elenco
Bailarinos: Anderson Monteiro, Eron Villar, Gervásio Braz, Marcela Aragão, Marcela Felipe e Patricia Costa
Desenho de luz: Eron Villar
Operação de luz: Eron Villar e elenco
Participaram da pesquisa teórico-prática na construção do espetáculo: Adriana Ayub, Anderson Monteiro, Carolina Montenegro, Eron Villar, Gervásio Braz, Marcela Aragão, Marcela Felipe, Patrícia Costa, Priscilla Figueiroa, Raimundo Branco e Silvia Góes
Cenografia: Raimundo Branco
Figurino e adereços: Beth Galdencio
Trilha sonora (pesquisa e organização): Raimundo Branco
Sonoplastia e operação: Raimundo Branco
Designer gráfico: Iara Sales
Preparação vocal: Carlos Ferrera
Direção vocal (canto final): Kleber Santana
Contrarregra e apoio de produção: Bruna Feitosa, Pascoal Fillizola e Sandra Rino
Assessoria de Imprensa: Silvia Góes (Íntegra Cooperativa de Notícias)
Produção executiva: Patrícia Costa e Raimundo Branco

SERVIÇO

Três mulheres e um bordado de sol

Teatro Hermilo Borba Filho
11 a 16 de novembro, às 20h
26 a 28 de novembro, às 20h
Indicação: 12 anos

Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)



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